Noite de junho representa mudança de postura de Lula em relação ao mercado financeiro
Durante uma noite de junho, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi aconselhado por economistas a suavizar suas críticas ao mercado, após uma alta do dólar, durante um encontro na residência do ministro Fernando Haddad. Após essa reunião, Lula autorizou um corte de R$ 25,9 bilhões em despesas obrigatórias.
A necessidade de ações mais abrangentes resultou em debates acalorados no governo, mantendo em sigilo o plano para evitar atritos. A atuação do futuro presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, desempenhou um papel crucial nesse processo.
A tensão entre ministros, como Luiz Marinho e Haddad, marcou os próximos passos. A divulgação do plano de ajuste fiscal foi prejudicada por vazamentos de informações internas do governo, o que levou a uma postura de busca por responsáveis no Ministério da Fazenda.
Após intensos debates e pressões internas, Lula optou por anunciar o pacote e solicitou que o ministro da Fazenda fizesse um pronunciamento em cadeia nacional. A estratégia de combinar o anúncio do pacote com a proposta de ampliar a faixa de isenção do Imposto de Renda para aqueles que recebem até R$ 5.000 mensais gerou polêmica, com Haddad sendo voto vencido.
O anúncio do pacote e da reforma tributária resultou em repercussões negativas, com o dólar atingindo a marca histórica de R$ 6 pela primeira vez. Agora, o governo trabalha para mitigar os impactos dessa situação, enquanto os presidentes da Câmara e do Senado se mobilizam para lidar com a crise.
Fonte: Notícias ao Minuto