O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, fez um pronunciamento afirmando que a guerra não acabou após o exército israelense matar Yahya Sinwar, líder do grupo extremista Hamas. A morte de Sinwar foi confirmada nesta quinta-feira (17).
Netanyahu mencionou a necessidade de resgatar os sequestrados, com 101 pessoas sendo mantidas como reféns em Gaza, a maioria delas sequestradas em 7 de outubro. Ele condicionou a possibilidade de paz com o grupo extremista à libertação dos sequestrados.
Yahya Sinwar foi morto pelas Forças de Defesa de Israel junto com outros dois membros do Hamas em Tal as Sultan, próximo a Rafah, no sul de Gaza. Sua identidade como líder do Hamas foi confirmada após sua morte.
Conhecido como o “arquiteto” do ataque terrorista de 7 de outubro, Sinwar era considerado o “inimigo número 1” de Israel. Com 62 anos e envolvimento anterior em ataques terroristas, ele se juntou ao Hamas em 1987 e foi preso várias vezes pelas Forças de Defesa de Israel. Sinwar foi condenado a 426 anos de prisão, sendo solto em uma troca de prisioneiros em 2011.
Ele assumiu a liderança do grupo em 2017, sucedendo Ismail Haniyeh, que foi morto em Teerã no final de julho durante uma visita oficial ao Irã.
Essas informações foram baseadas na notícia original publicada pelo Notícias ao Minuto.