De acordo com a matéria divulgada pelo Notícias ao Minuto, o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) rejeitou a proposta de conciliação feita pela Procuradoria Geral da República (PGR) e pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, em relação à denúncia de injúria contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O parlamentar é investigado por ter chamado o presidente de ladrão e sugerido sua prisão durante um evento na Organização das Nações Unidas (ONU).
Nikolas justificou que suas declarações estão amparadas pela imunidade parlamentar. Ele enfatizou que os argumentos apresentados em sua defesa técnica estão de acordo com a legislação, optando assim por não aceitar a proposta de conciliação e aguardar o curso normal do processo.
O caso agora será analisado pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, que decidirá se irá instaurar uma ação penal contra o deputado caso entenda que existem elementos suficientes para torná-lo réu.
Durante o evento em que fez as declarações polêmicas sobre Lula, Nikolas também criticou a ativista Greta Thunberg e o ator Leonardo DiCaprio, alegando que ambos apoiaram a candidatura do ex-presidente.
A denúncia, elaborada pelo vice-procurador-geral Hindemburgo Chateaubriand, acusa o deputado de cometer injúria contra a honra do presidente. O inquérito foi aberto a pedido do ministro Fux, que considerou necessário investigar a suposta conduta criminosa do parlamentar.
Nikolas utilizou as redes sociais para contestar a denúncia, afirmando que a decisão evidencia que seu papel como político de oposição está causando desconforto. O deputado argumentou que estava representando a Câmara dos Deputados em uma missão oficial na ONU, o que, segundo ele, deveria assegurar sua imunidade parlamentar.
Por fim, Nikolas afirmou que não se deixará intimidar e continuará desempenhando suas funções, mesmo diante das acusações feitas pela PGR.