O prefeito Ricardo Nunes (MDB) adotou uma linguagem mais informal durante uma entrevista ao podcast Flow, conhecido por sua audiência jovem na internet. Durante a conversa, Nunes utilizou gírias e termos do cotidiano para rebater críticas de Pablo Marçal (PRTB), se identificou como conservador e negou ser “comunista” ou de “esquerda”.
Nunes chamou o apresentador de “mano”, usou a expressão “parada” no lugar de “coisa” e se descreveu como um vereador que não media esforços ao se opor a temas como ideologia de gênero, legalização do aborto e das drogas, além de ter solicitado a quebra de sigilo fiscal na CPI da Sonegação Tributária.
Ele enfatizou sua posição como não sendo de esquerda, ressaltando suas origens na periferia e criticando propostas de Marçal. O prefeito levantou suspeitas de conexões entre membros do PRTB e o Primeiro Comando da Capital (PCC) e também abordou acusações envolvendo seu aliado Milton Leite (União).
Em relação à eleição, Nunes afirmou que, se reeleito, será ele quem estará no comando de São Paulo, não Jair Bolsonaro, apesar de receber apoio do ex-presidente. Ele destacou a importância da parceria com Bolsonaro em questões como a dívida da cidade com a União e a oposição à extrema-esquerda.
Marçal surge como o principal adversário de Nunes no eleitorado de direita, com uma parte significativa dos eleitores de Bolsonaro declarando apoio ao candidato do PRTB. Os detalhes da entrevista podem ser conferidos na fonte [Noticias ao Minuto](https://www.noticiasaominuto.com.br/politica/2198849/nunes-diz-a-podcast-que-foi-vereador-casca-de-bala-e-que-marcal-faz-crocodilagem).