O ex-policial militar Ronnie Lessa, denunciado como executor da morte de Marielle Franco, revelou em delação à Polícia Federal (PF) que a execução da vereadora renderia a ele um loteamento irregular na zona oeste do Rio de Janeiro e um lucro estimado de mais de US$ 20 milhões (R$ 100 milhões). Trechos da delação em vídeo de Lessa foram exibidos no programa Fantástico, da TV Globo.
De acordo com Lessa, os irmãos Domingos Brazão e Chiquinho Brazão propuseram a ele o domínio de dois loteamentos em Jacarepaguá, na zona oeste do Rio, como consequência da morte de Marielle. A exploração de atividades criminosas no local, como “gatonet” e transporte clandestino, poderia render mais de US$ 20 milhões. Lessa também afirmou que o domínio sobre os loteamentos levaria à criação de uma nova milícia sob a sua liderança.
Além disso, o ex-policial militar mencionou que Domingos Brazão chegou a citar o então deputado estadual Marcelo Freixo como um possível alvo do grupo político. Lessa afirmou que outros nomes do PSOL também foram mencionados como possíveis alvos.
A defesa de Domingos Brazão negou as acusações, alegando a falta de elementos e provas que sustentem a versão de Ronnie Lessa. Já os advogados de Chiquinho Brazão classificaram a delação como uma “desesperada criação mental na busca por benefícios” e apontaram contradições, fragilidades e inverdades na narrativa de Lessa.
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