A Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) bateu um novo recorde de medalhas este ano, distribuindo um total de 81.153 medalhas de ouro, prata e bronze para estudantes de todos os estados do país, sendo um aumento de 38% em comparação com o ano anterior. Dentre essas medalhas, aproximadamente 39.200 foram concedidas a alunos de escolas públicas. O coordenador da OBA, o astrônomo João Batista Garcia Canalle, enfatizou que as olimpíadas científicas são uma porta de entrada para o ensino universitário, com muitas instituições oferecendo vagas e bolsas para os medalhistas.
Canalle destacou que eventos como a OBA e a Mostra Brasileira de Foguetes tornam o aprendizado mais empolgante e contribuem para a disseminação do ensino de astronomia, astronáutica e áreas relacionadas. Os melhores medalhistas do ensino médio da OBA têm a chance de serem convidados para participar das seletivas das olimpíadas internacionais de Astronomia e Astrofísica (IOAA) e Latino-americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA).
A OBA é dividida em quatro níveis, cada um com desafios distintos relacionados à astronomia e astronáutica. Além da prova teórica, a OBA também promove a Mostra Brasileira de Foguetes, uma iniciativa lúdica e estimulante que concedeu 20.843 medalhas, sendo 13.305 destinadas a escolas públicas. Os estudantes com melhores resultados nos níveis 3, 4 e 5 da MOBFOG são convidados para a Jornada de Foguetes, proporcionando uma oportunidade de compartilhar conhecimentos com alunos e professores de diferentes regiões.
A OBA é organizada pela Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) com o apoio do CNPq, Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e outros parceiros. A olimpíada também conta com o suporte de embaixadores como os canais Manual do Mundo, Space Today, Física Total e AstroBioFísica. Para mais detalhes, acesse a matéria completa no site da Agência Brasil.