Distúrbios em Moçambique resultaram em pelo menos 125 mortes após a confirmação da vitória do candidato governista Daniel Chapo nas eleições presidenciais, segundo a ONG Plataforma Decide. Os protestos surgiram após o Conselho Constitucional validar a vitória de Chapo, que obteve 65% dos votos, enquanto seu oponente, Venâncio Mondlane, alegou fraude eleitoral.
Os confrontos resultaram em detenções e um número divergente de mortes entre o governo e organizações de direitos humanos. Saques e atos de vandalismo agravaram a situação em meio aos desafios econômicos do país e à crise causada pelo ciclone Chido. Moçambique enfrenta agora crescente instabilidade política e social.
Além disso, a violência pós-eleitoral em Moçambique afetou a região, levantando preocupações com a estabilidade e segurança. A África do Sul fortaleceu sua fronteira com Moçambique e o chanceler sul-africano visitou o país para discutir medidas devido aos distúrbios, que impactaram o comércio e as cadeias de suprimentos entre as nações.