Soldados israelenses realizaram uma operação em diversas cidades da Cisjordânia ocupada, resultando em um dos maiores ataques de Tel Aviv à região em meses, conforme informações do jornal Folha de S.Paulo. Durante a ação, autoridades palestinas e o Crescente Vermelho relataram a morte de pelo menos 10 pessoas, sendo 2 em Jenin, 4 em Tulkarem e 4 no campo de refugiados de Fara, próximo a Tubas, no Vale do Jordão.
O ataque, que contou com veículos blindados, helicópteros e drones, ocorreu em meio aos confrontos entre Israel e o grupo Hamas na Faixa de Gaza. Além disso, há relatos de confrontos em áreas do Líbano e da Síria, elevando o temor de uma escalada do conflito regional.
As forças israelenses alegam que as baixas na Cisjordânia eram todas de terroristas, justificando a operação como um esforço para desmantelar uma suposta frente terrorista apoiada pelo Irã na região. O ministro das Relações Exteriores de Israel mencionou a possibilidade de evacuação de civis em áreas destinadas a operações militares futuras, seguindo práticas observadas em Gaza.
A ONU expressou preocupação com a situação na Cisjordânia e pediu que Israel cumpra suas obrigações de acordo com o direito internacional. Enquanto isso, o Crescente Vermelho palestino mencionou dificuldades no atendimento médico devido à presença das forças israelenses.
O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, interrompeu uma visita à Arábia Saudita para monitorar a situação na Cisjordânia. Além disso, foram registrados avanços dos tanques israelenses em Khan Yunis e ataques em toda a Faixa de Gaza, resultando em mais vítimas palestinas.