O candidato à prefeitura de São Paulo pelo partido PRTB, Pablo Marçal, está enfrentando um indiciamento pela Polícia Federal por uso de documento falso para difamar seu oponente, Guilherme Boulos do PSOL, durante as eleições municipais deste ano. O documento divulgado por Marçal nas redes sociais alegava que Boulos teria sido atendido por consumo de drogas ilícitas, adicionando-se a outras tentativas de difamação, como insinuações feitas durante um debate televisivo em agosto sobre alegados hábitos de consumo de substâncias entorpecentes por Boulos.
Marçal se defendeu alegando que o indiciamento foi uma estratégia para prejudicar políticos de direita e expressou confiança na justiça e no povo brasileiro. Por sua vez, Boulos declarou em suas redes sociais que o indiciamento representa apenas o início da resposta às notícias falsas que impactaram o processo eleitoral em São Paulo.
Além disso, outras controvérsias eleitorais envolvendo candidatos foram mencionadas, como o apoio de Tarcísio de Freitas a Ricardo Nunes e acusações dirigidas contra Boulos. Autoridades, como o ministro das Relações Institucionais e o advogado-geral da União, destacaram a importância de preservar a integridade das eleições e condenaram ações que vão de encontro à cultura democrática.
No primeiro turno das eleições, Ricardo Nunes, Guilherme Boulos e Pablo Marçal participaram de uma disputa acirrada, com votações próximas, segundo informações do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo.