Segunda-feira, Janeiro 20, 2025
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PF investiga mais três militares em suposta conspiração golpista

Três militares foram indiciados pela Polícia Federal nesta quarta-feira (11) sob suspeita de envolvimento em uma trama golpista de 2022, que tinha como objetivo impedir a posse do presidente Lula. Os militares identificados são o tenente da reserva Aparecido Andrade Portella, o coronel Reginaldo Vieira de Abreu e o tenente-coronel Rodrigo Bezerra de Azevedo. O relatório final contendo os indiciamentos foi enviado para a Procuradoria-Geral da República, que irá decidir se apresenta denúncia ou solicita novas investigações.

O tenente-coronel Azevedo foi detido em 19 de novembro durante a operação Contragolpe, sob a acusação de fazer parte de um grupo que planejava atentados contra o presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do STF Alexandre de Moraes. Já o tenente da reserva Portella é apontado como um dos intermediários dos manifestantes que defendiam um golpe de Estado durante o governo Bolsonaro, enquanto o coronel Reginaldo Vieira de Abreu é suspeito de disseminar desinformação sobre o sistema eleitoral e de manipular relatórios das Forças Armadas para apoiar ideias golpistas.

Durante os depoimentos à PF sobre a trama golpista, todos os militares indiciados optaram por permanecer em silêncio. Essa recente atualização se junta aos indiciamentos anteriores, que incluem o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas.

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