De acordo com informações divulgadas pela Folha de S.Paulo, está prevista a implementação do Pix por aproximação para fevereiro de 2025. A partir desta data, todas as instituições financeiras autorizadas pelo Banco Central serão obrigadas a disponibilizar o serviço através de iniciadores de pagamento credenciados.
O processo para utilizar o Pix por aproximação será simples, bastando que os usuários cadastrem uma chave Pix em uma carteira digital compatível, como Google Pay ou PicPay, para efetuar pagamentos por meio de dispositivos móveis em estabelecimentos físicos. A abertura do mercado para a entrada de diferentes concorrentes, como ressaltado pela diretora-executiva da Zetta, é vista como crucial para estimular a competição e ampliar a disponibilidade do serviço para a população.
Caso a Apple não permita a integração de suas carteiras digitais até fevereiro de 2025, poderá enfrentar uma investigação por parte do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). A empresa justifica sua abordagem de sistema de pagamento por aproximação fechado como uma medida de segurança contra fraudes, utilizando um padrão de segurança baseado na obscuridade.
No que diz respeito à segurança do Pix por aproximação, especialistas afirmam que os protocolos estabelecidos pelo Banco Central devem assegurar a proteção dos usuários. Além da criptografia NFC, será necessário confirmar as transações com senha, token ou biometria. Ainda não há detalhes técnicos suficientes para identificar possíveis vulnerabilidades específicas, sendo que a segurança do sistema dependerá do design adotado e da capacidade de explorar eventuais falhas.