A Polícia Federal descobriu um plano golpista manual chamado Operação 142, com o objetivo de impedir a posse do presidente Lula (PT). O plano foi encontrado na sede do PL, partido do ex-vice-presidente Walter Braga Netto, e incluía ações como anulação das eleições e uso das tropas militares para evitar que Lula tomasse posse. O documento indicava uma tentativa de ruptura institucional após a derrota eleitoral de Bolsonaro e demonstrava a intenção golpista de Braga Netto.
Além disso, documentos apreendidos sugerem que Braga Netto tentou ter acesso a detalhes da delação premiada de um ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. O relatório da PF aponta que esses documentos indicam preocupações sobre questões relacionadas à tentativa de golpe de Estado, incluindo mensagens mencionando tanques da Marinha “prontos” e discussões sobre a possibilidade de ruptura institucional envolvendo outros militares.
O relatório da Polícia Federal considera o contexto descrito grave, revelando uma possível articulação para subverter o Estado Democrático de Direito. A investigação aponta a intenção dos envolvidos em legitimar um golpe de Estado, utilizando interpretações distorcidas da Constituição. Esses são os principais pontos do relatório final da Polícia Federal sobre a trama golpista.