A Polícia Federal realizou a prisão de um indivíduo em Brasília, como parte de uma nova etapa da operação Última Milha, que investiga a chamada “Abin Paralela”. Além disso, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão na capital federal.
Segundo informações da PF, o suspeito detido estaria envolvido na recepção e divulgação de conteúdos de desinformação produzidos por uma organização criminosa, usando sua posição no parlamento federal. Esses materiais também eram compartilhados com agentes estrangeiros, levando-os a cometer equívocos.
Os mandados de prisão preventiva e busca e apreensão foram autorizados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), porém não foram fornecidos detalhes sobre o número de pessoas envolvidas na operação ou se pertencem à agência em questão.
Os suspeitos estão sujeitos a acusações que incluem crimes como organização criminosa, tentativa de subversão do Estado Democrático de Direito, interceptação ilegal de comunicações e invasão de dispositivos informáticos de terceiros.
A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) passou a ser investigada pela Polícia Federal por suspeitas de ter sido utilizada para atividades clandestinas durante o governo de Jair Bolsonaro, liderado pelo deputado federal Alexandre Ramagem. A apuração sugere que a estrutura teria sido empregada para proteger os filhos do ex-presidente, desacreditar o sistema eleitoral, disseminar desinformação e realizar espionagem ilegal contra autoridades, como ministros do STF e senadores.