A ameaça de Donald Trump de aumentar as tarifas sobre bens importados do México e Canadá no início de seu mandato como presidente dos Estados Unidos está gerando preocupações entre comerciantes e industriais. Economistas alertam que tal medida pode resultar em um aumento nos preços de produtos de diversos setores.
A eleição de Trump foi em parte impulsionada pela insatisfação dos americanos com a situação econômica, que enfrentou altos índices de inflação em meados de 2022, atingindo 9,1% após a pandemia de Covid-19, o que resultou em uma queda na qualidade de vida da população.
Especialistas apontam que as tarifas propostas por Trump poderão gerar um novo aumento na inflação antes mesmo de serem implementadas. O presidente eleito planeja impor uma tarifa de 25% sobre produtos do México e Canadá, e aumentar em 10% as taxas aplicadas à China, alegando que esses países vizinhos não estão combatendo o tráfico de drogas e a migração ilegal para os EUA.
Essa promessa desencadeou reações dos países afetados, que criticaram a medida, a qual já está impactando as decisões econômicas atuais. Há preocupações sobre os efeitos que essas tarifas teriam em setores como a indústria automobilística e o fornecimento de produtos essenciais, como combustíveis e alimentos.
A imposição de tarifas pode ter um impacto negativo na economia e no emprego nos EUA e nos países vizinhos, conforme alertado por autoridades mexicanas. O presidente Joe Biden pediu a Trump que revisse suas ameaças, enfatizando a importância de manter relações saudáveis com os países vizinhos.
Essa situação destaca a importância das relações comerciais internacionais e os potenciais impactos econômicos de decisões unilaterais, como a imposição de tarifas sobre importações.