O mercado futuro do café robusta encerrou em alta de 2,34%, impulsionado por condições climáticas desfavoráveis e oferta limitada do Vietnã. Os contratos para setembro/24 subiram US$ 95 por tonelada, atingindo US$ 4153, novembro/24 aumentou US$ 83 por tonelada, chegando a US$ 3985, janeiro/25 teve elevação de US$ 75 por tonelada, cotado a US$ 3812, e março/25 teve aumento de US$ 71 por tonelada, alcançando US$ 3700. Apesar da safra brasileira seguir seu curso normal, as incertezas globais em relação à oferta de café sustentaram os preços, com o Vietnã menos ativo. No Brasil, os preços se mantiveram estáveis nas principais praças.
No primeiro semestre de 2024, o Brasil registrou exportações expressivas de café, com expectativa de recorde nos embarques. Entretanto, o segundo semestre pode ser impactado pelas novas regras de importação da União Europeia, que entram em vigor em dezembro. A demanda de café pode ser afetada, já que o mercado pode ter antecipado compras antes da implementação das novas regulamentações. Além disso, as condições climáticas, com a possibilidade de um novo La Niña no segundo semestre, são um ponto de atenção devido aos potenciais impactos negativos nas lavouras.
Apesar da volatilidade, os preços continuam favoráveis para os produtores brasileiros, operando acima de 220 cents/lbp em Nova York. A participação ativa dos produtores e a atenção aos fatores climáticos e econômicos serão fundamentais para aproveitar as oportunidades de mercado no futuro.