Os preços futuros do milho na Bolsa Brasileira (B3) tiveram uma sexta-feira com variações mistas e próximas da estabilidade. As principais cotações oscilaram entre R$ 57,60 e R$ 67,75, com acumulação de perdas ao longo da semana. Os contratos para julho/24 fecharam a R$ 57,60, com alta de 0,23%; setembro/24 a R$ 60,50 manteve-se estável; novembro/24 a R$ 64,50 teve elevação de 0,47% e janeiro/25 a R$ 67,75 registrou queda de 0,28%.
No mercado físico brasileiro, os preços do milho tiveram pouca movimentação no último dia da semana. Houve desvalorização apenas em Castro/PR, enquanto Sorriso/MT e Porto de Santos/SP registraram valorizações. A semana foi marcada por baixas para o cereal, influenciadas pelo movimento negativo do milho em Chicago.
No mercado internacional, os preços do milho futuro na Bolsa de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira em baixa, acumulando desvalorizações ao longo da semana. Os contratos de julho/24 chegaram a US$ 4,35, com queda de 4,75 pontos; setembro/24 a US$ 4,40 com perda de 4,25 pontos; dezembro/24 a US$ 4,53 com baixa de 3,50 pontos e março/25 a US$ 4,64 com queda de 3,50 pontos.
Ao longo da semana, os contratos de milho norte-americano tiveram perdas, atingindo os menores patamares em nove semanas na Bolsa de Chicago. As vendas semanais divulgadas pelo USDA ficaram abaixo das expectativas do mercado.
De acordo com análises da Agrinvest e do Rabobank Brasil, o mercado do milho continua sob pressão devido ao desenvolvimento das lavouras em diferentes regiões do mundo, incluindo a entrada da colheita do milho safrinha no Brasil e Argentina, bem como a safra nos Estados Unidos, que, apesar de menor, resultará em estoques finais elevados. A expectativa é de que essa pressão persista nos próximos períodos.