Durante o pré-lançamento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, o ex-presidente Lula defendeu a necessidade de taxar os super ricos, apontando que essa parcela da população paga proporções menores de impostos em comparação com a classe trabalhadora. Ele enfatizou a importância de corrigir essa disparidade e buscar um padrão mínimo de tributação global. O Brasil tem buscado apoio internacional para fortalecer iniciativas nesse sentido.
Além disso, o presidente Lula enfatizou a importância de combater a fome e a pobreza, destacando que historicamente essas questões foram afetadas por preconceitos e interesses. Ele mencionou ações realizadas durante seu governo, como a valorização do salário mínimo e a erradicação do trabalho infantil.
Lula também abordou a situação global da fome, apontando que 29% da população mundial enfrentou restrições alimentares no ano anterior. Ele ressaltou que a fome afeta especialmente mulheres e crianças e destacou que a descarbonização do planeta pode ser uma oportunidade para lidar com esse problema.
Por fim, o ex-presidente anunciou a criação da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, com sede dividida entre Roma e Brasília. Essa iniciativa, proposta por Lula no âmbito do G20, visa promover a cooperação internacional para enfrentar os desafios globais relacionados à fome e à pobreza.