Nesta quinta-feira (20), Nicolás Maduro, o líder da Venezuela, assinou um documento se comprometendo a respeitar o resultado da próxima eleição presidencial no país. No entanto, o principal candidato da oposição, Edmundo González, não endossou o acordo, classificando-o como uma “imposição unilateral” e levantando preocupações sobre a transparência do processo eleitoral.
Após assinar o documento, Maduro destacou a importância de acabar com sabotagens e conspirações no país, expressando o desejo da Venezuela por paz e tranquilidade. O chefe do Conselho Nacional Eleitoral, Elvis Amoroso, próximo ao governo chavista, leu o conteúdo do acordo durante a cerimônia, onde foi mencionado o compromisso de respeitar os resultados eleitorais e promover uma competição democrática em um ambiente de paz e respeito.
Dos dez candidatos, oito assinaram o acordo, sendo que os outros sete são considerados opositores, embora também sejam acusados de colaborar com o regime. A informação foi divulgada pelo portal Notícias ao Minuto.