O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, fez um discurso na Assembleia-Geral da ONU defendendo a continuidade da luta contra o Hamas e o Hezbollah, ameaçando o Irã e sugerindo um acordo de paz com a Arábia Saudita. Ele enfatizou a importância de Israel na luta contra o terrorismo e apresentou sua visão do Oriente Médio, ressaltando a dicotomia entre o bem e o mal.
Durante seu pronunciamento, Netanyahu criticou a postura de países como o Brasil, que adotam uma posição crítica em relação a Israel, e também fez duras críticas à ONU, acusando-a de antissemitismo e destacando a falta de condenação das atrocidades cometidas pelo Hamas.
O primeiro-ministro afirmou que a guerra com o Hamas poderia cessar se o grupo se rendesse e devolvesse os reféns, mas ressaltou que Israel continuaria lutando até alcançar a vitória. Além disso, ele mencionou a escalada do conflito com o Hezbollah e rejeitou propostas de cessar-fogo na região.
Netanyahu apontou o Irã como uma ameaça regional e global, prometendo retaliar qualquer ataque contra Israel. Ele fez um gesto de reconciliação em direção à Arábia Saudita, destacando a importância de um possível acordo de paz entre os dois países.
O premiê encerrou seu discurso reafirmando a determinação de Israel em vencer a guerra e enfatizando a importância da paz na região. Ele destacou a necessidade de escolher lados e defendeu a posição de Israel na luta contra o terrorismo e pela segurança da região.