O primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, optou por não viajar à Ásia Central devido a um alerta sem precedentes sobre a possibilidade de um grande terremoto na costa do Pacífico. As autoridades japonesas emitiram o aviso após um terremoto de magnitude 7,1 ter atingido a região na quinta-feira, sendo o primeiro alerta desse tipo desde a introdução de um novo sistema de alertas após o terremoto de 2011 que resultou no desastre nuclear de Fukushima.
Kishida decidiu permanecer em solo japonês para liderar medidas preventivas e garantir uma comunicação eficaz. Ele cancelou sua visita aos países da Ásia Central, como Cazaquistão, Uzbequistão e Mongólia, podendo realizar reuniões virtuais com os líderes regionais.
O aviso da agência meteorológica alerta para a possibilidade de um terremoto significativo na fossa de Nankai, ao longo da costa do Pacífico do Japão, local onde terremotos anteriores desencadearam tsunamis. Embora não seja garantido que um terremoto ocorra, a população foi aconselhada a estar preparada para evacuações, se necessário.
O Japão estima uma alta probabilidade de um terremoto de magnitude 8 ou 9 na fossa de Nankai nos próximos 30 anos. A decisão de cancelar a viagem do primeiro-ministro reflete as preocupações atuais com a segurança e a preparação para potenciais desastres naturais.