A privatização da Sabesp em São Paulo, finalizada nesta terça-feira (23), recebeu duras críticas ao longo do processo. A venda para a Equatorial por R$ 14,77 bilhões, abaixo do valor de mercado das ações, foi alvo de reprovação por políticos como Guilherme Boulos e Erika Hilton do PSOL. Boulos ressaltou o desempenho financeiro e os planos de investimento da Sabesp, enquanto Hilton levantou questionamentos sobre a relação da presidente do conselho da Sabesp com a Equatorial.
Críticos também expressaram preocupações sobre a atuação de empresas privadas no setor de saneamento e os possíveis impactos nas tarifas. O governo assegurou que haverá um aumento menor nas tarifas após a privatização, e até mesmo redução para a população vulnerável. No entanto, especialistas e pesquisas, como a do Datafolha, mostraram que a população em geral rejeita a privatização.
A privatização provocou debates acalorados na Assembleia Legislativa e críticas em relação à forma como foi conduzida, com críticas sobre a preferência por propostas de menor valor e a limitação da concorrência. O PT chegou a solicitar a suspensão do processo no STF, argumentando falta de competitividade, mas o pedido foi negado.
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