Os autores das ações que pediram a cassação do senador Sérgio Moro (União-PR), a Federação Brasil da Esperança, que inclui o PT, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e o PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro, decidiram não apresentar recursos ao Supremo Tribunal Federal (STF). Na última terça-feira, 21, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) absolveu o ex-juiz da Lava Jato por unanimidade das acusações de abuso de poder econômico e caixa dois.
Segundo o advogado representante do PT no processo, Luiz Eduardo Peccinin, o partido não irá recorrer ao STF. “Discussão encerrada”, afirmou o defensor nesta quarta-feira, 22. O PL, presidido por Valdemar Costa Neto, também decidiu não recorrer da decisão. Em entrevista à CNN Brasil, o dirigente partidário afirmou que a análise dos ministros do TSE foi um ponto final na tentativa de cassar o mandato do senador.
No julgamento que durou quatro horas, o TSE absolveu Moro da cassação do cargo de senador e de ficar inelegível até 2030, com um placar de 7 a 0. Os ministros seguiram a manifestação do relator Floriano de Azevedo Marques, que abriu a votação contra a cassação. Outros ministros também foram contrários à perda do mandato.
Os recursos enviados ao STF seriam a última possibilidade dos partidos para tentar a condenação do senador. Moro foi acusado de desequilibrar o pleito para o Senado do Paraná em 2022, segundo as legendas, devido à sua pré-candidatura à Presidência que não se concretizou.
Essa decisão de não recorrer ao STF segue a linha de estratégia adotada por outros políticos, como Deltan Dallagnol e Jair Bolsonaro, que buscaram recursos no STF em casos anteriores. Para mais informações, acesse a notícia completa no [Notícias ao Minuto](https://www.noticiasaominuto.com.br/politica/2155067/julgamento-de-sergio-moro-pt-e-pl-nao-vao-recorrer-ao-stf-entenda-o-motivo).