A Ucrânia foi alvo de um intenso ataque aéreo liderado por Vladimir Putin na sexta-feira 13, marcando o maior ataque da guerra até agora. Cerca de 287 mísseis e drones foram utilizados para atingir o sistema energético do país, resultando em danos consideráveis. O Ministério da Defesa russo justificou a ação como uma retaliação a um ataque prévio dos Estados Unidos a uma base aérea russa.
Apesar da gravidade do ataque, não foram relatadas vítimas até o momento. No entanto, a Ucrânia precisou impor um racionamento de energia devido aos danos causados, afetando até mesmo a capacidade de geração de energia de reatores nucleares. A estratégia russa visa abalar a moral ucraniana, especialmente diante do inverno iminente e das baixas temperaturas.
As críticas de Donald Trump aos ataques autorizados por Joe Biden foram bem recebidas pelo Kremlin, que interpretou a declaração do ex-presidente dos EUA como um apoio à sua posição. Há expectativas de que Trump retire seu apoio a Kiev após assumir o cargo em janeiro, colocando assim mais pressão sobre o presidente ucraniano Volodimir Zelenski.
Zelenski, por sua vez, adotou uma postura mais flexível nas negociações com a Rússia, buscando alternativas para garantir a segurança do país. No entanto, as exigências de Putin, que incluem neutralidade e desarmamento da Ucrânia, têm sido obstáculos nas negociações.
O conflito na Ucrânia continua em andamento, com a situação se tornando cada vez mais complexa e tensa, enquanto as negociações diplomáticas buscam encontrar uma solução para encerrar a guerra.