Nesta sexta-feira, o dólar fechou em queda em relação ao real, após ter ultrapassado os 5,50 reais no início do dia. A moeda norte-americana perdeu força devido ao fluxo de vendas de exportadores e ao aumento do preço do petróleo no mercado internacional. O dólar à vista encerrou o dia com uma baixa de 0,32%, cotado a 5,4564 reais, com um acúmulo de alta de 0,37% na semana.
Os dados fortes do mercado de trabalho nos EUA, mostrando a criação de 254.000 empregos em setembro, impulsionaram o dólar globalmente, devido à expectativa de um possível corte menor nas taxas de juros pelo Federal Reserve em novembro.
No Brasil, o dólar chegou a atingir seu pico em 5,5199 reais após os dados dos EUA, levando exportadores a vender dólares e investidores a realizarem lucros no mercado futuro. Com o dólar acima de 5,50 reais, os exportadores aproveitaram para vender suas divisas, e houve um desmonte de posições no mercado futuro, o que pressionou a cotação da moeda para baixo.
O avanço do preço do petróleo no mercado internacional também contribuiu para a alta do real em relação ao dólar, uma vez que o Brasil é um grande exportador da commodity. Com essa conjuntura, o dólar à vista chegou a atingir a mínima de 5,4516 reais antes de encerrar o dia em baixa.
A nível global, o índice do dólar, que mede seu desempenho em comparação com outras moedas, aumentou 0,57%. Internamente, o Banco Central realizou a venda de todos os contratos de swap cambial tradicional em leilão para rolagem de vencimentos, e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços anunciou que a balança comercial brasileira teve superávit em setembro, com projeções revisadas para o ano de 2024.