Duas mulheres morreram na Georgia, nos Estados Unidos, devido às restrições ao aborto após seis semanas de gestação, segundo um relatório da agência de notícias ProPublica. Uma das vítimas foi Amber Nicole Thurman, 29 anos, que enfrentou complicações após um aborto devido à impossibilidade de realizar o procedimento. O outro caso trágico foi o de Candi Miller, que optou por pílulas abortivas e veio a óbito em sua casa.
Apesar de a legislação estadual permitir exceções em casos de incesto, estupro, incompatibilidade com a vida ou risco para a gestante, as mortes dessas mulheres foram consideradas evitáveis. Estados como o Texas também impõem restrições semelhantes, levando a mais fatalidades devido a atrasos no atendimento médico. As consequências dessas políticas vão desde obstáculos no acesso a cuidados médicos até tragédias como essas, que afetam diretamente a mortalidade materna e infantil.