Ribeirão Preto conquista Selo Petronilha Beatriz por suas práticas étnico-raciais nas escolas

Ribeirão Preto conquista Selo Petronilha Beatriz por suas práticas étnico-raciais nas escolas

Com esse selo, a cidade agora concorre a um prêmio de R$ 200 mil, que incentivará o avanço de suas ações educacionais

Fotos: Divulgação

A Prefeitura de Ribeirão Preto, por meio da Secretaria da Educação,  foi reconhecida com o Selo Petronilha Beatriz, prêmio que valoriza os municípios que se destacam na promoção da equidade racial na Educação. Com esse selo, a cidade agora concorre a um prêmio de R$ 200 mil, que incentivará o avanço de suas ações educacionais.

O Selo Petronilha Beatriz é concedido a municípios que se destacam na implementação da Lei 10.639/2003, que tornou obrigatório o ensino da História e Cultura Afro-Brasileira nas escolas. Ribeirão Preto se sobressaiu pelas iniciativas educacionais voltadas à formação de professores e ao engajamento das escolas com temas de diversidade racial.

A EMEF Faustino Jarruche, no Jardim Marchesi, é um exemplo de destaque com o projeto “Capoeira e Educação: um espaço de transversalidade”, que integra a capoeira às atividades pedagógicas, promovendo o respeito, a hierarquia e o resgate das raízes africanas entre os alunos.

Além disso, o município conta com o Centro de Referência em Educação para as Relações Étnico-Raciais (CRERER), o único da América Latina. O centro tem sido fundamental no apoio e no desenvolvimento de práticas de conscientização nas escolas, contribuindo diretamente para a conquista do selo. “Esse reconhecimento é fruto do trabalho desenvolvido pela Secretaria da Educação e pelo Centro, mas também evidencia que ainda há muito a ser feito para erradicar o racismo e tornar a educação mais inclusiva e plural”, destaca Rafael José dos Anjos Silva, Chefe da Divisão do Centro de Referência em Educação para as Relações Étnico-Raciais.

Agora, com o selo em mãos, a Secretaria da Educação de Ribeirão Preto concorre a um prêmio de R$ 200.000,00, que possibilitará a continuidade e ampliação dessas ações étnico-raciais nas escolas do município. A avaliação das iniciativas será realizada por uma comissão composta por representantes do Ministério da Educação e outras instituições.