A última análise econômica da Fitch Ratings aponta que, em 2023, houve pouco avanço na aceleração da descarbonização do Produto Interno Bruto (PIB) mundial. Embora as principais economias avançadas tenham mostrado melhorias, os mercados emergentes não conseguiram reduzir a intensidade de carbono do PIB, com um aumento de 1,8% nas emissões de CO2 em comparação com o crescimento global do PIB de 2,9%. A Fitch ressaltou que a redução das emissões em relação ao PIB foi insignificante, permanecendo distante da meta anual de declínio de 8% necessária para atingir a neutralidade de carbono até 2050.
No geral, os mercados emergentes não avançaram na descarbonização, com um aumento de 4,7% nas emissões de CO2 e no PIB entre os países do “EM10” da Fitch no ano passado. A eficiência energética e a intensidade de carbono da energia também não apresentaram melhorias, registrando o pior desempenho em uma década, de acordo com a Fitch.
Um dos principais fatores para o fraco desempenho dos mercados emergentes é o baixo investimento em projetos de energia limpa, com exceção da China. A maior parte dos investimentos globais em energia limpa tem sido concentrada nas economias chinesa e avançadas.