A Rússia liderada por Vladimir Putin realizou um intenso ataque aéreo contra a Ucrânia, marcando o maior ataque desde o início da invasão em 24 de fevereiro de 2022. De acordo com o presidente ucraniano Volodimir Zelenski, mais de cem mísseis e drones foram lançados em 15 regiões do país. As defesas de Kiev conseguiram interceptar com sucesso os mísseis direcionados à capital.
Esse ataque estabeleceu um novo recorde de uso de armamento em uma única ação da Rússia, com a utilização de uma variedade de mísseis, drones suicidas e outros armamentos, incluindo mísseis hipersônicos. A estratégia incluiu o uso de drones não armados para distrair as defesas aéreas, seguidos por drones armados e mísseis.
O ataque ocorreu no dia em que a Ucrânia celebrava sua independência da União Soviética em 1991, simbolizando a resistência do país à invasão russa. Os moradores buscaram refúgio em abrigos subterrâneos, enquanto várias áreas do país enfrentaram interrupções no fornecimento de energia e água.
O Ministério da Defesa russo confirmou ter atingido diversos alvos, como centrais de gás, subestações elétricas, depósitos de armas e campos de aviação. O ataque também gerou preocupação em países vizinhos, como a Polônia, que registrou a queda de um drone em seu território durante a operação.
A situação na região de Kursk, onde a Ucrânia lançou uma ofensiva surpresa há três semanas, continua tensa. O presidente Zelenski solicitou um reforço na defesa aérea por parte dos aliados ocidentais e autorização para realizar ataques com armas de longo alcance dentro do território russo.
Além disso, a movimentação de forças em Belarus, um país aliado da Rússia localizado próximo à fronteira ucraniana, aumentou as tensões. O conflito na região pode se expandir, especialmente considerando as relações complicadas de Belarus com os países membros da Otan e a presença de armas nucleares táticas russas em seu território.