Segunda-feira, Novembro 25, 2024
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“Saúde promove capacitação de profissionais para atendimento na comunidade Yanomami”

Profissionais de saúde que prestam serviços na Terra Indígena Yanomami estão participando de um programa de capacitação para aprimorar o atendimento em situações de urgência obstétrica e neonatal, melhorar o diagnóstico e tratamento da malária, e aprimorar a triagem nutricional da população local. Os cursos têm a duração de 10 dias e serão finalizados nesta quinta-feira (27).

O Ministério da Saúde destaca que a capacitação tem como objetivo aprimorar o atendimento em situações críticas relacionadas à obstetrícia, neonatologia e pediatria na atenção primária. Ao todo, 70 profissionais, incluindo médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, estão participando do treinamento, que ocorre na região yanomami, na maternidade da Casa de Saúde Indígena (Casai) e no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).

O treinamento abrange temas como prevenção da mortalidade materna decorrente de complicações como hemorragias pós-parto, infecções puerperais/sepses e eclâmpsia. Além disso, os profissionais estão sendo instruídos em emergências obstétricas, cuidados no parto, reanimação e transporte neonatal, e na Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância.

Uma parte significativa do treinamento está focada em atualizar os profissionais de saúde sobre a prevenção, diagnóstico e tratamento da malária, incluindo informações sobre o ciclo da doença, sintomas, diagnóstico e procedimentos de coleta de exames. Os participantes também terão a oportunidade de interagir com líderes indígenas e médicos tradicionais para trocar conhecimentos sobre os cuidados e práticas dos povos indígenas em relação à doença.

A identificação e prevenção da desnutrição também são tópicos importantes abordados no treinamento, visando fortalecer as práticas de identificação dos fatores determinantes da desnutrição e a execução de ações de assistência básica.

A Terra Indígena Yanomami é a maior do Brasil, com 10 milhões de hectares, mais de 380 comunidades e cerca de 30 mil indígenas, conforme dados da Secretaria de Saúde Indígena (Sesai).

Fonte: Agência Brasil

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