O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), preferiu não rotular como derrota ou vitória o desfecho da sessão conjunta do Congresso Nacional nesta terça-feira, 28. Ele evidenciou que seria uma derrota para o Parlamento se houvesse alterações no texto aprovado pelos deputados e senadores.
Lira salientou a importância de manter a perspectiva de que foi uma derrota do governo por não conseguir modificar um texto aprovado pelo Congresso, mas, ao mesmo tempo, foi uma vitória do próprio Congresso por manter sua decisão. Ele também mencionou que o governo conseguiu algumas vitórias nas votações, mas enfrentou dificuldades em mudar certas pautas que já tinham sido discutidas e aprovadas nas duas Casas do Congresso.
Durante a sessão, os parlamentares rejeitaram o veto do ex-presidente Lula a um dispositivo do projeto que limita a saída temporária de presos em regime semiaberto. Adicionalmente, o veto do presidente Bolsonaro a um artigo da Lei de Segurança Nacional sobre fake news foi mantido. Outras decisões incluíram a proibição do uso de recursos públicos em ações contra a “família tradicional” e questões como cirurgias de mudança de sexo em menores, abortos não autorizados por lei e invasão de propriedades rurais privadas.
Apesar dos contratempos, o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues, afirmou que o governo saiu numericamente “vitorioso”, pois obteve mais vitórias do que derrotas na sessão.
Para mais detalhes, acesse a notícia completa em: [Notícias ao Minuto](https://www.noticiasaominuto.com.br/politica/2156281/seria-uma-derrota-para-o-parlamento-modificar-texto-que-o-proprio-parlamento-aprovou-diz-lira)