Na terça-feira (13), o ministro Alexandre Moraes foi alvo de vazamento de informações relacionadas às investigações do inquérito das ‘Milícias Digitais’, que apontam alegadas ações coordenadas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e seus seguidores para atacar o judiciário e outras instituições. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, Moraes teria utilizado o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de forma questionável para embasar suas decisões contra aliados de Bolsonaro. Moraes presidiu o TSE durante o julgamento que tornou Bolsonaro inelegível até 2030, por suposto abuso de poder político e inadequado uso dos meios de comunicação.
Em resposta às acusações, o gabinete de Moraes afirmou que o TSE, no exercício de seu “poder de polícia”, tem a competência para produzir relatórios sobre atividades ilícitas, como desinformação e discursos de ódio eleitoral. Os relatórios solicitados pelo ministro foram considerados oficiais e estão documentados nos inquéritos em curso no STF, com a participação da Procuradoria Geral da República.
Os apoiadores de Bolsonaro pediram o impeachment do ministro, com a senadora Damares Alves indicando que o senador Eduardo Girão apresentará um pedido de destituição de Moraes. A situação gerou controvérsias, com a oposição orquestrando ações nesse sentido.
Segundo o STF, as ações tomadas por Moraes nos inquéritos das fake news e das milícias digitais seguiram os trâmites regimentais e, em princípio, não apresentam irregularidades. Para mais informações, consulte a fonte Notícias ao Minuto.