O Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela validou a reeleição de Nicolás Maduro, com cerca de 52% dos votos, em meio a controvérsias. A decisão foi criticada pela oposição e por diversos países, incluindo o Brasil, que pedem maior transparência nos resultados eleitorais.
Após contestações sobre a eleição, Maduro recorreu ao TSJ para garantir sua permanência no cargo, intensificando a crise no país. A corte também aumentou as pressões sobre a oposição, ordenando investigações contra quem divulgar informações eleitorais consideradas falsas.
A oposição e alguns países solicitam a divulgação detalhada dos resultados por seção eleitoral e a publicidade das atas. Enquanto isso, a Missão Internacional Independente da ONU para a Venezuela criticou a falta de independência do TSJ e do Conselho Nacional Eleitoral do país.
No Brasil, o ex-ministro das Relações Exteriores Celso Amorim defendeu a convocação de novas eleições na Venezuela como solução para a crise política. A decisão do TSJ venezuelano e a situação no país continuam gerando preocupações e críticas em nível internacional.