O Ministério da Saúde anunciou a inclusão da rivastigmina no Sistema Único de Saúde (SUS) para o tratamento da demência relacionada ao Parkinson, em uma portaria divulgada nesta sexta-feira (21). A decisão foi baseada em uma recomendação favorável da Conitec, que confirmou a eficácia do medicamento no controle dos sintomas cognitivos dessa condição. A demência associada ao Parkinson é caracterizada por sintomas como lentidão cognitiva, déficits de atenção, perda de memória, alucinações e apatia.
O secretário do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha, ressaltou a importância do acesso a esse tratamento para melhorar a qualidade de vida dos pacientes e seus familiares. O Parkinson é a segunda doença neurodegenerativa mais comum, depois do Alzheimer, e afeta uma parte significativa da população idosa.
Além dos medicamentos, fisioterapia e implantes de estimulação cerebral já disponíveis pelo SUS para o tratamento do Parkinson, a inclusão da rivastigmina visa retardar a progressão da doença e aliviar os sintomas. Essa medida representa um avanço no cuidado e na qualidade de vida dos pacientes com demência relacionada ao Parkinson.