A reforma do Imposto de Renda não foi aprovada, mantendo a tabela progressiva congelada neste ano. A proposta de elevar a faixa de isenção para R$ 5 mil foi adiada, exigindo que aqueles que ganham mais de R$ 2.824 continuem pagando o tributo. O projeto do governo de instituir uma alíquota de cerca de 10% sobre os rendimentos mensais acima de R$ 50 mil foi postergado devido a “inconsistências” nos cálculos da Receita Federal.
A última atualização da faixa de isenção ocorreu em fevereiro de 2024, passando de R$ 2.640 para R$ 2.824. As demais faixas de tributação permanecem sem alterações desde 2015. O Orçamento de 2025 não propõe mudanças na tabela do Imposto de Renda.
Para garantir a isenção para quem recebe até R$ 2.824, será aplicado um desconto simplificado de R$ 564,80 na renda sujeita ao imposto. Esse desconto equivale à diferença entre o limite de isenção e dois salários mínimos.
É válido destacar que o desconto simplificado é opcional, e aqueles que possuem direito a deduções maiores, como gastos com dependentes, pensão alimentícia, educação e saúde, não serão afetados.