Nesta terça-feira, as taxas futuras de juros experimentaram um declínio, influenciadas pelo recuo dos rendimentos dos Treasuries no mercado internacional. O mercado reagiu inicialmente de forma negativa às declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre ajuste fiscal. No entanto, as taxas dos DIs conseguiram recuperar as perdas após a divulgação de um trecho da entrevista em que Lula mencionou a necessidade de ser convencido sobre o contingenciamento de recursos, o que levou os mercados a reagir com volatilidade antes de compreender o contexto do comentário.
A expectativa de medidas do governo para equilibrar as contas públicas até 22 de julho ajudou a acalmar os mercados. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, esclareceu que a declaração de Lula estava fora de contexto e reforçou o compromisso do governo com a responsabilidade fiscal.
Ao final do dia, as taxas futuras voltaram a cair, embora não tenham atingido os níveis do início do dia. Isso refletiu a estabilidade e a compreensão do mercado em relação às questões políticas e econômicas. A curva a termo indicava uma probabilidade de 85% de que a taxa Selic permaneça em 10,50% ao ano no final do mês.