O chefe da barra brava do Rosario Central, Andrés “Pillín” Bracamonte, foi assassinado a tiros na noite de sábado em Santa Fe, Argentina. O incidente ocorreu perto do estádio Gigante de Arroyito, logo após o time perder por 1 a 0 para o San Lorenzo no Campeonato Argentino.
Outro membro da barra brava, chamado Daniel Atardo e conhecido como braço direito de Pillín, também foi vítima dos tiros e ambos foram levados ao Hospital Provincial del Centenario, onde faleceram. Relatos indicam que os dois estavam em uma caminhonete Chevrolet S10 quando foram atacados.
O líder da torcida organizada já havia sido alvo de um ataque em agosto, quando foi baleado perto do estádio do Rosario Central após um clássico contra o Newell’s Old Boys. Além disso, Pillín estava enfrentando acusações de violência de gênero, com o Ministério Público da Argentina solicitando sua prisão por agressão à ex-namorada.
A polícia local está investigando a barra brava do Rosario, com suspeitas de que a morte de Pillín possa estar relacionada a uma tentativa de tomar o controle da organização da torcida por parte de uma organização criminosa envolvida com o tráfico de drogas na região.
Ademais, a cidade de Rosario está passando por uma guerra entre facções pelo controle do narcotráfico, o que tem gerado um aumento da violência na região. Estrelas do futebol argentino, como Di María e Messi, também já foram alvo de ameaças devido a essa situação.
Até o momento, o Rosario Central não se manifestou sobre a morte dos membros de sua torcida. A cidade de Rosario, conhecida por ser o local de nascimento de Messi e Di María, está enfrentando um aumento da violência devido à disputa entre facções criminosas pela hegemonia no tráfico de drogas na região.