Na terça-feira (7), durante uma coletiva de imprensa, o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que o Oriente Médio enfrentará consequências severas caso os reféns ainda em poder do grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza não sejam libertados até o dia 20, data de sua posse. Trump havia prometido resolver conflitos, incluindo na Faixa de Gaza e na Ucrânia, antes de assumir a presidência, mas a situação permanece tensa.
Em resposta, o Hamas declarou que qualquer acordo para a libertação dos reféns deve incluir a retirada das tropas israelenses do território. Enquanto isso, o governo do atual presidente dos EUA, Joe Biden, está buscando um cessar-fogo antes do final de seu mandato. No entanto, Israel e o Hamas não chegam a um consenso, com demandas consideradas inaceitáveis por ambas as partes.
Há sinais de possíveis progressos, com o Hamas concordando com a lista de reféns israelenses a serem libertados em troca de prisioneiros palestinos. A situação tem provocado confrontos, com ataques aéreos israelenses resultando em mortes de palestinos, incluindo crianças. Desde o início do conflito em outubro de 2023, quase 46 mil palestinos foram mortos em ataques de Israel na região.