Ventiladores portáteis se tornam essenciais para enfrentar onda de calor na Europa
Com a Europa enfrentando temperaturas recordes, os ventiladores portáteis se tornaram um item indispensável neste verão. Disponíveis em diversos modelos, desde os discretos para serem usados ao redor do pescoço até os mais coloridos para serem carregados na mão, esses aparelhos têm sido uma maneira eficaz de lidar com o calor intenso.
Durante as Olimpíadas de Paris, em julho, muitos espectadores optaram por usar ventiladores para se refrescarem durante as competições ao ar livre. Na Itália, os ventiladores pessoais se tornaram populares entre os turistas e já estão sendo vendidos em frente às principais atrações turísticas.
Os preços dos ventiladores portáteis variam de 13 a 30 euros, com as versões mais silenciosas e com maior autonomia sendo as mais caras. No entanto, também é possível encontrar modelos mais acessíveis por menos de 10 euros em vendedores ambulantes e lojas chinesas.
A crescente demanda por esses aparelhos reflete o aumento das temperaturas na Europa, que tem experimentado um ritmo acelerado de aquecimento. Prevê-se que 2024 seja o ano mais quente já registrado, de acordo com dados climáticos.
Embora os ventiladores portáteis ajudem a aliviar o calor, especialistas alertam para os impactos negativos, como a produção de resíduos plásticos. Medidas de mitigação e adaptação às mudanças climáticas são consideradas cruciais, e a ONU está trabalhando em um tratado internacional para regulamentar o uso de plásticos.
Portanto, enquanto os ventiladores portáteis podem proporcionar alívio temporário do calor, a importância de adotar medidas mais abrangentes e sustentáveis para lidar com as mudanças climáticas é urgente.