Os protestos decorrentes da polêmica reeleição de Nicolás Maduro na Venezuela resultaram em pelo menos seis mortes e 132 detenções, conforme divulgado pela ONG Foro Penal. Os óbitos ocorreram em seis estados, incluindo dois menores de idade, mas os detalhes precisos sobre as circunstâncias das mortes não foram esclarecidos. Paralelamente, o ministro da Defesa venezuelano relatou que 23 soldados ficaram feridos em confrontos com os manifestantes.
Os críticos do governo, liderados por María Corina Machado, alegam ter havido fraude nas eleições de domingo e sustentam que Edmundo González seria o verdadeiro vencedor, substituindo a líder opositora politicamente inabilitada. Protestos eclodiram em diversas localidades, com a Guarda Nacional dispersando as manifestações através do uso de gás lacrimogêneo e balas de borracha.
Maduro caracterizou os protestos como parte de uma suposta tentativa de golpe de Estado e convocou uma marcha em direção ao palácio presidencial em defesa da paz. Ao mesmo tempo, Machado e González promoveram assembleias cidadãs em diferentes áreas. O procurador-geral alertou que convocar protestos contra os resultados eleitorais oficiais poderia resultar em detenção, demonstrando preocupação com o potencial de violência.
A situação na Venezuela continua tensa, com o risco de agravamento. Ambas as partes mantêm posições inflexíveis, enquanto a população aguarda os desdobramentos. Para mais informações, acesse a fonte original da notícia.