De acordo com pesquisas do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) da Esalq/USP, o agronegócio brasileiro está satisfazendo as demandas internas e externas por fibras, alimentos e energia. No período de janeiro a abril deste ano, as exportações de produtos agropecuários alcançaram US$ 52 bilhões, registrando um aumento de 2,7% em comparação com o mesmo período do ano anterior.
O crescimento do faturamento foi impulsionado pelo aumento de 9% no volume exportado, apesar da queda de 6% nos preços em dólar. Destacam-se no cenário as exportações de produtos como algodão, açúcar, café, carne bovina, farelo de soja, soja em grãos, papel e carne suína.
Apesar da China manter-se como principal parceiro comercial do agronegócio brasileiro, houve uma redução em sua participação nas exportações totais. Por outro lado, países como Estados Unidos, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Índia, Egito, México e Turquia ampliaram sua participação nas exportações.
Para o ano de 2024, a perspectiva é de que a demanda por alimentos, fibras e energia continue robusta, impulsionada pelo crescimento populacional e da renda em países importadores. A atenção está voltada para a evolução da colheita no Hemisfério Norte e para os preparativos para o próximo ciclo produtivo no Hemisfério Sul, o que pode influenciar os preços internacionais dos produtos agropecuários.